No início da década de 60, após a Revolução Cubana, uma boa parte dos barões do tabaco deixou Cuba e acabou levando na bagagem todo conhecimento que detinham na arte de se produzir os melhores charutos do mundo. Desde então, o objetivo de Fidel Castro foi resgatar a técnica para a produção deste que era o seu símbolo nacional.
Em 1966, o líder cubano percebeu que o chefe de sua guarda pessoal que estava degustando um charuto artesanal muito bem feito. O charuto era feito por um tabaqueiro chamado Eduardo Rivera Irizarri, que trabalhava na fábrica de charutos La Corona e que gostava de produzir charutos especiais para seu consumo. Naquele mesmo ano, surgia a lendária marca COHIBA: um produto delicado e elegante, com vários sabores em sua composição - bem diferente dos charutos parrudos, produzidos na época. O primeiro COHIBA produzido por mulheres cubanas em um palecete com fama de mal assombrado foi o Lanceros (19,2cm). Mais tarde, vieram os Coronas Especiales e o Panetelas.
No início, os charutos COHIBA eram consumidos apenas por chefes de estado - como Fidel e Che Guevara - e por membros do corpo diplomático. Tais preciosidades também eram muitos apreciadas pelos presidentes que visitavam a ilha. Somente em 1985, os COHIBA passaram ser vendidos ao grande público. Desde então, surgiram 3 novas especialidades: Esplendidos, Exquisitos e Robustos. Antes mesmo da marca ganhar o mundo já era dona de uma lenda que acabou atraindo ainda mais admiradores: era chamada de "“Embaixador Extraordinário" da ação cubana.
Em 1992, a Habanos S.A., produtora da marca, lançou uma linha top de linhachamada Linea 1492, com o charuto Siglo I, para comemorar o aniversário de 500 anos do descobrimento do Caribe por Cristóvão Colombo. Recentemente, outro membro dessa linhagem, o Siglo VI, foi lançado no mercado com grande estardalhaço. Feito com a melhor seleção de folhas de tabaco de Cuba, provenientes dos campos de Pinar del Rio, o Siglo VI recebe um tratamento único. Suas folhas, envelhecidas durante três anos, contam com uma terceira fermentação (normalmente as folhas são fermentadas duas vezes), que fortalece o aroma e torna o sabor mais agradável. Foi assim que os charutos COHIBA, um dos maiores tesouros da indústria tabaqueira de Cuba, se transformaram nos prediletos dos grandes apreciadores e ganharam a fama de ser "Os melhores do mundo".
Quanto custa um COHIBA? O mais baratos, SIGLO I, custa em média 30 Reais. Um ESPLENDIDOS custa em média 120 Reais. Uma caixa com 10 cigarrilhas custa por volta de 40 Reais.