sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Lendária Guinness


Ontem eu tomei pela primeira vez a lendária cerveja Guinness e confesso que nunca havia experimentado nada parecido. A latinha negra, de 440ml, vem com uma bolinha de plástico dentro. Dizem que é para manter a mistura homogênia e aumentar o sabor. O gosto é absolutamente diferente da maioria das cervejas. Ela começa meio sem gosto e morre amarga. Diria que, em alguns momentos, até chegou a me lembrar um chá ou coisa parecida.

Talvez um dos fatores mais fortes para que a Irlandesa Guinness seja uma das 5 maiores cervejarias do mundo esteja na apresentação da bebida. A alta cremosidade da espuma é porque, além do gás carbônico, há também Nitrogênio em sua composição. O líquido é negro - por conta do malte torrado - mas o gosto passa longe das cervejas pretas adocicadas que estamos acostumados a beber e lembra mais o sabor da cerveja clara.

Visite o site da Guinness

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

COHIBA - A MARCA PREFERIDA DOS CHEFES DE ESTADO

No início da década de 60, após a Revolução Cubana, uma boa parte dos barões do tabaco deixou Cuba e acabou levando na bagagem todo conhecimento que detinham na arte de se produzir os melhores charutos do mundo. Desde então, o objetivo de Fidel Castro foi resgatar a técnica para a produção deste que era o seu símbolo nacional. 


Em 1966, o líder cubano percebeu que o chefe de sua guarda pessoal que estava degustando um charuto artesanal muito bem feito. O charuto era feito por um tabaqueiro chamado Eduardo Rivera Irizarri, que trabalhava na fábrica de charutos La Corona e que gostava de produzir charutos especiais para seu consumo. Naquele mesmo ano, surgia a lendária marca COHIBA: um produto delicado e elegante, com vários sabores em sua composição - bem diferente dos charutos parrudos, produzidos na época. O primeiro COHIBA produzido por mulheres cubanas em um palecete com fama de mal assombrado foi o Lanceros (19,2cm). Mais tarde, vieram os Coronas Especiales e o Panetelas.


No início, os charutos COHIBA eram consumidos apenas por chefes de estado - como Fidel e Che Guevara - e por membros do corpo diplomático. Tais preciosidades também eram muitos apreciadas pelos presidentes que visitavam a ilha. Somente em 1985, os COHIBA passaram ser vendidos ao grande público. Desde então, surgiram 3 novas especialidades: Esplendidos, Exquisitos e Robustos. Antes  mesmo da marca ganhar o mundo já era dona de uma lenda que acabou atraindo ainda mais admiradores: era chamada de "“Embaixador Extraordinário" da ação cubana.


Em 1992, a Habanos S.A., produtora da marca, lançou uma linha top de linhachamada Linea 1492, com o charuto Siglo I, para comemorar o aniversário de 500 anos do descobrimento do Caribe por Cristóvão Colombo. Recentemente, outro membro dessa linhagem, o Siglo VI, foi lançado no mercado com grande estardalhaço. Feito com a melhor seleção de folhas de tabaco de Cuba, provenientes dos campos de Pinar del Rio, o Siglo VI recebe um tratamento único. Suas folhas, envelhecidas durante três anos, contam com uma terceira fermentação (normalmente as folhas são fermentadas duas vezes), que fortalece o aroma e torna o sabor mais agradável. Foi assim que os charutos COHIBA, um dos maiores tesouros da indústria tabaqueira de Cuba, se transformaram nos prediletos dos grandes apreciadores e ganharam a fama de ser "Os melhores do mundo".

Site da COHIBA: www.habanos.com

Quanto custa um COHIBA? O mais baratos, SIGLO I, custa em média 30 Reais. Um ESPLENDIDOS custa em média 120 Reais. Uma caixa com 10 cigarrilhas custa por volta de 40 Reais.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer


"1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer" é uma coletânea com alguns dos melhores álbuns do mundo, em todos os tempos. Quem já teve a oportunidade de consultar o livro sabe que existe muita coisa boa dando sopa por aí. Nesta semana, tive contato com um site que disponibilizou todos os discos do Best Seller para download. Todos os álbuns do livro podem ser encontrados acessando este link:

Site com todos os discos para Download

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mojito - A bebida preferida de Hemingway

A bebida da vez de todas a baladas e bares do país é um tradicional coquetel cubano, com mais de 100 anos de existência.  Trata-se do Mojito: uma mistura criada em Havana com ingredientes nativos do Caribe, e que apresenta um sabor delicioso e muito original. O segredo do drink está na fusão de hortelã, limão, rum branco e açucar mascavo, mas a receita evoluiu com o passar dos anos. Novos elementos como Gim Tônica ou Club Soda e lima foram adicionados para dar um toque ainda mais especial ao drink.


Um dos maiores admiradores do Mojito foi o boêmio Ernest Hemingway. Segundo contou o autor de "Guerra e Paz", foi o almirante e aventureiro inglês Francis Drake - apaixonado pelo aroma da hortelã - o primeiro homem branco a misturar esta planta exótica com doses lavradas de rum.

Como preparar a bebida: 
Ingredientes
  • 1 dose Rum Branco ( 50 ml )
  • 1 limão/lima
  • 1 colher (chá) de açúcar amarelo ( Demerara ou Mascavo )
  • Club Soda ou gim Tônica
  • 4 folhas de hortelã
Modo de Preparo
  • 1) Amassar a hortelã e o açúcar.
  • 2) Cortar o limão/lima em 4 gomos.
  • 3) Espremer os 4 gomos e adiciona-los ao preparo juntamente com o sumo.
  • 4) Encher o copo c/ gelo quebrado.
  • 5) Adicionar o Rum
  • 6) Completar c/ Club Soda.
  • 7) Servir c/ canudo e mexedor.
Video ensina como preparar Mojito.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Al Bowlly - o ícone dos anos 30.

Tudo começou no Gold Room


Jack Torrance está pocesso. Entediado por passar dias e noites geladas em um hotel solitário, tudo o que queria era tomar um drink no Gold Room. Ele adentra o imenso salão, senta-se em um dos bancos do Scotch Bar e pede, com todas as forças, para que seu desejo seja atendido. Como que em um passe de mágica, eis que surge à sua frente o garçon, solícito, que imediatamente lhe serve uma dose de Jack Daniel´s e se dispõe a ouvir suas histórias. Depois daquela experiência, Torrance nunca mais seria o mesmo. Logo se veria transportado para uma realidade paralela: o Reveillon de 1921. Bem ao fundo daquele salão repleto de magnatas, um grandioso espetáculo de Ian Bowlly, acompanhado pela orquestra de Ray Nobel. Não faltava mais nada.

Nota: há um erro histórico que preferimos encarar como licença poética. Al Bowlly só fechou contrato com Ray Nobel em 1927.

Viagem no tempo

Conheci Al Bowlly nessa viagem de Stanley Kubrick. Desde que assisti sua versão de "O iluminado", passei a vasculhar todos os cantos do universo, em busca daquele som incrível. Curiosamente, percebi que as pessoas que gostam do cara, como eu, também são absolutamente apaixonadas pela vida. Ao garimpar suas obras, conheci Cole Porter, Carrol Gibbons e Jack Leon. Como o anti-heroi, encarnado por Nicholson, também encontrei minha realidade paralela naquele som e retornei a um momento da humanidade em que a palavra de ordem era a "liberdade". 

Registros de Al Bowlly 


Descobri recentemente uma página da internet que disponibiliza diversos registros de bolachas em 78 rotações, para download. Como Al Bowlly faleceu há mais de 50 anos, sua obra é considerada  "Domínio Público" e pode ser compartilhada.

Veja, abaixo, alguns links para conhecer as obras de Al Bowlly. Boa viagem.

Al Bowlly 1

Al Bowlly 2

Al Bowlly 3

Al Bowlly 4

Para baixar outras obras, acesse o site: http://www.archive.org/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jose L. Piedra - Popular de Cuba.

Degustar um bom charuto é um das coisas mais agradáveis que existem. Enquanto sentimos o sabor de um bom tabaco, deixamos de lado a rotina e partimos em uma indescritível viagem através de aromas complexos e refinados. Felizmente, estamos razoavelmente perto de Cuba - os melhores fabricantes do planeta - e podemos contar com excelentes marcas no Brasil. Por outro lado, para degustar um bom charuto sem gastar muito é preciso um certo conhecimento do mercado. Os preços variam muito de marca para marca e nem sempre o produto oferece aquilo que o consumidor espera. Sendo assim, ofereço uma sugestão excelente por um preço muito acessível. Trata-se do Cubano Jose L. Piedra.


Há alguns anos, comecei a degustar charutos das mais diversas procedências e acabei me tornando um admirador desta arte. No início, comprei um combo com diferentes marcas e procurei encontrar a diferença entre cada uma delas. Com o tempo, fui deixando de lado as seleções prontas e passei a combinar meus próprios charutos. Um deles - que não era o mais caro - acabou se tornando um dos meus charutos favoritos, tanto pelo sabor suave e pelo aroma agradável, quanto pelo excelente custo benefício.


 A História: A marca José L. Piedra foi criada em 1890 pelos irmãos Vicente e José Lambrid Piedra. Na década de 60, os charutos passaram a ser comercializados no mercado interno de Cuba, a preços populares. Em 1999, teve início sua exportação. Apesar de ser parcilamente maquinado e de ser confeccionado com fumo picado, o sabor é muito agradável. Vale ressaltar que também é possivel encontrar esta marca em sua versão premium, com charutos feitos à mão.

Quanto custa? Este é um dos cubanos mais acessíveis do mercado. Seu valor varia de 7 a 10 Reais. O mais pontuado é a versão Cazadores.

Onde encontrar? Uma boa sugestão é através site www.charutosecachimbos.com.br. Os preços são muito atrativos, o atendimento é ótimo e a entrega imediata.